sábado, 3 de setembro de 2016

HISTÓRIA "MACAQUINHO"



UMA BELA HISTÓRIA CANTADA E DRAMATIZADA PELA BIA BEDRAN, SEGUE ABAIXO O LINK DO VÍDEO E DA MÚSICA:

Toda as noites o macaquinho passava pra cama do pai e ficava mexendo, e pulando, e dando chute, e não deixava o pai dormir.

Canto: Macaquinho, sai daí (bis)
Você tem sua cama pra se deitar
Papai quer dormir
Porque você não volta pra lá?

Macaquinho - Por que eu tô com frio.

O pai macaco cobriu o macaquinho com lençol, mas depois de um tempo lá estava o macaquinho de novo na cama do pai,
Canto: Macaquinho, sai daí (bis)
Você tem sua cama pra se deitar
Papai quer dormir
Por que você não volta pra lá?

Macaquinho - Por que eu tô com fome.

O pai macaco deu mamadeira pro macaquinho, mas não adiantou. Depois de um tempo, já tava de novo na cama do pai.

Canto: Macaquinho, sai daí (bis)
Você tem sua cama pra se deitar
Papai quer dormir
Por que você não volta pra lá?
Macaquinho - Tô com vontade de fazer xixi.

Cada dia o macaquinho dava uma desculpa: medo, cama apertada... até que um dia ele falou a verdade.

Macaquinho - Eu quero ficar na sua cama porque fico com saudades de você.

Aí o pai macaco entendeu. E começou a brincar com o macaquinho todas as vezes que chegava do trabalho, ao invés de só ver televisão. O macaquinho ficou todo feliz e nunca mais passou pra cama do pai. E nunca mais o pai macaco precisou cantar:

Canto: Macaquinho, sai daí (bis)
Você tem sua cama pra se deitar
Papai quer dormir
Por que você não volta pra lá?

  
Ronaldo Simões Coelho. Macaquinho. Belo Horizonte, Lê, 1985
Adaptação: Nick Zarvos e Bia Bedran



PEIXINHOS FOFOQUEIROS

                           

                   


       Uma poesia em forma de história , fazendo uma releitura do conto " Patinho Feio" de Cintia Amorim, onde podemos explorar a questão do bulling, através de história, dinâmica e brincadeiras com as crianças.
       Segue abaixo a Poesia de Cintia Amorim, juntamente com os moldes:

                  PEIXINHOS FOFOQUEIROS

Dois peixinhos na lagoa
Conversando sem parar
A fofoca rola solta
Enquanto os dois estão a nadar

De tudo dão notícia
E de todos também
Mas é do patinho feio
Que mais assunto eles têm:

-Dizem que o pobre do patinho
de tão feio que é
não arruma namorada
não pega nem chulé

 -Ouvi dizer que o coitado
tentou participar de um desfile
mas de tão feio que é
 não conseguiu nem o convite

-Ah! pois eu fiquei sabendo
que o bichinho é astuto
foi trabalhar num dedetizador
que é pra matar inseto de susto!

E assim todos os dias
Os peixinhos a nadar
O pobre do patinho
Não cansavam de malhar:

– Sabe a última notícia,
daquele patinho feioso?
Foi trabalhar num trem fantasma
Que, por sinal, deve ser pavoroso

E era essa a rotina
Naquela linda lagoa
Os peixinhos fofoqueiros
Iam vivendo numa boa!

E o pobre do patinho
Tão sem graça e vexado
Ia crescendo sozinho
Preferia ficar isolado

Ele ouvia as risadinhas
Os dedinhos apontados
De vez em quando escutava
Os maldosos comentários

E o tempo foi passando
E o patinho a crescer
Tão diferente dos irmãos
O que dele ia ser?

– Ouvi dizer que o patinho
além de feio, está pescoçudo,
só falta pra piorar
ficar careca e barrigudo!

Mas qual não foi a surpresa
Quando ele cresceu
E daquele feio patinho
Um lindo cisne apareceu

E em toda a lagoa
Não se achou bicho mais lindo
De porte fino e elegante
Um lindo pescoço comprido

E os peixinhos fofoqueiros
Já não tinham o que comentar
Pois quem gosta de fofoca
Não acha nada de bom pra falar

E aquele cisne elegante
Que chamava a atenção
Só fazia coisas boas
Tinha muita educação

E quando aparecia na lagoa
Um bichinho diferente
O cisne logo o ajudava
O tratava amavelmente

E porque ele aprendeu
A respeitar as diferenças
Tinha sempre bons amigos
E muitas bem-querenças

A ninguém discriminava
Pela cor, aparência ou religião
Era, além de muito bonito,
Um cisne de bom coração

E os peixinhos fofoqueiros
Sempre a tagarelar
Assim iam vivendo
Sem nada a ninguém acrescentar!








             Contar histórias é a mais antiga das artes. Elas são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. É através do prazer ou emoções que as histórias lhes proporcionam que o simbolismo, implícito nas tramas e personagens, vai agir em seu inconsciente. Ali atuando, ajudamos, pouco a pouco, a resolverem os conflitos interiores que normalmente vivem.
            As diferenças que mostram os personagens bom e maus, feios e bonitos, poderosos e fracos, facilitam à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social. Através deles a criança incorporará valores que desde sempre regem a vida humana. Confrontada com o bom e o belo a criança é levada a com eles se identificar, por trazerem em si a semente da bondade e da beleza. Identificando-se com heróis e heroínas, ela é levada a resolver sua própria situação, superando o medo que a inibe e ajudando-a enfrentar os perigos e ameaças que sente a sua volta.


                           HORA DO CONTO: POR QUE CONTAR HISTÓRIAS?

  • As histórias formam o gosto pela leitura: quando a criança aprende a gostar de ouvir histórias contadas ou lidas, ela adquire o impulso inicial que mais tarde a atrairá para a leitura. 
  • As histórias são um poderoso recurso de estimulação do desenvolvimento psicológico e moral que pode ser utilizado como recurso auxiliar da manutenção da saúde mental do indivíduo em crescimento.
  • As histórias instruem – ao enriquecer o vocabulário infantil, amplia seu mundo de ideias e conhecimentos e desenvolve a linguagem e o pensamento.
  • As histórias educam e estimulam o desenvolvimento da atenção, da imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem.
  • As histórias cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. A literatura e os contos de fadas dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter.
  • As histórias facilitam a adaptação da criança ao meio ambiente, pela incorporação de valores sociais e morais que ela capta da vida de seus personagens.
  • As histórias recreiam, distraem, descarregam as tensões, aliviam as sobrecargas emocionais e auxiliam, muitas vezes, a resolver conflitos emocionais próprios. Exemplo: por alguma razão, uma criança é repreendida pela mãe. Não podendo reagir diretamente à “agressão”, identificará a “agressora” na pessoa má do conto. A história funcionará, dessa forma, como antídoto na solução de seus problemas infantis. Será um fator importante na procura do equilíbrio emocional.
Percebe-se então, o quanto é importante que o professor esteja atento às reações infantis perante as histórias contadas, podendo ser de grande ajuda para compreensão da realidade de cada uma das crianças.

                        10 MANDAMENTOS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

  1. Escolha uma história da qual você goste muito e deseje contar.
  2. Leia essa história muitas vezes.
  3. Feche os olhos e imagine o cenário, os personagens, o tempo e outros elementos constituintes do enredo.
  4. Escolha a voz para o narrador e para as personagens da história.
  5. Exercite seu poder de concentração.
  6. Aprenda como criar o gosto pela leitura conforme a idade do aluno.
  7. Tenha cuidado com sua postura e os vícios de linguagem.
  8. Conte para alguém antes de contar para todo mundo.
  9. Na hora de contar, olhe para todo: olhar diz muita coisa.
  10. Seja natural, deixe falar seu coração e seduza o ouvinte para que ele deseje ouvir novamente.

                QUE HISTÓRIA CONTAR? SUGESTÕES POR FAIXA ETÁRIA

Pré-escolares: até 3 anos
  • Histórias de bichos.
  • Contos rítmicos que sejam leves, lúdicos, bem humorados e curtos.
  • Cantigas de ninar.
  • Veja dicas de livros para faixa etária de 3 anos.
Fase pré-mágica: de 3 a 6 anos
  • Histórias de bichos.
  • Pequenos contos de fadas com enredo simples e poucas personagens.
  • Poemas simples.
  • Trava-línguas.
  • Parlendas.
  • Cantigas de rodas.
  • Veja dicas de livros para a faixa etária de 5 anos.
Fase escolar: 7 anos
  • Histórias de crianças, animais e encantamentos.
  • Contos de fadas mais elaborados.
  • Aventuras no ambiente próximo: família e comunidade.
Fase escolar: 8 anos
  • Histórias humorísticas.
  • Contos de fadas mais elaborados.
  • Lendas folclóricas.
Fase escolar: 9 anos
  • Mitos.
  • Contos de fadas mais elaborados.
  • Antigo testamento como mito.
  • Histórias verídicas.
  • Histórias de humor.
Fase escolar: 10 anos
  • Mitos.
  • Mitologia nórdica.
  • Narrativas de viagens.
  • Histórias verídicas.
Fase escolar: 11 anos
  • Mitos (hindus, persas, árabes, egípcios).
  • Narrativas de viagens.
  • Histórias verídicas.
  • Mitos de heróis.
Fase escolar: 12 anos em diante
  • Narrativas de viagens
  • Histórias verídicas
  • Biografias e romances

                    TÉCNICAS PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

  • Contação: adaptação do contador ou história decorada na íntegra.
  • Com o livro: leitura dinâmica, dramatizada, com as ilustrações do livro.
  • Com gravuras: varal, livro ampliado.
  • Com fanelógrafo: gravuras coloridas, dobraduras, sombras – usar o velcro atrás.
  • Com desenhos: desenhar as personagens enquanto vai contando a história.
  • Fantoches: de varetas, dedoches, de caixinhas, de papel machê, de meias, de EVA, de espuma, de feltro ou qualquer outro material que sua criatividade permitir.

                  IMPORTANTE OBSERVAR AO CONTAR UMA HISTÓRIA

Conversa prévia

Receba as crianças individualmente, dando o máximo de atenção que puder para cada uma, sempre de forma muito afetiva. Converse com o grupo e estabeleça algumas regras para a contação. Lembre-se também de criar um certo suspense antes do início da história.

A preparação

Esteja com os materiais organizados, suficientes para a contação e para a atividade posterior (se houver). É muito importante ter segurança em relação àquilo que se vai contar, o que começa com você mesmo gostar da história.

A duração da narrativa

Respeite o interesse da turma, a faixa etária e o ambiente (muito quente/frio).

Lidando com interrupções

Aproveite as interferências dos alunos para enriquecer a história, mas não deixe de combinar antecipadamente com eles sobre o que eles podem ou não fazer durante a contação.

Conversa depois da história

É importante que o momento da contação tenha um final bem definido – um bom recurso é concluir a história com uma rima ou aplauso diferente. Por exemplo: “Bata palmas quem gostou do era uma vez, quem não gostou que fique para outra vez!”.

O preparo geral

Para quem eu contarei? Onde eu contarei? Com que finalidade contarei? Como marcarei o clímax? Como prepararei o ambiente? Como trabalharei os elementos surpresa? Que gestos e roupas usarei?Como prepararei minha voz?

Contação

A história deve ser contada calmamente, porém com ritmo e entusiasmo, criando uma expectativa positiva com relação aos acontecimentos.

O bom contador de histórias deve observar, ainda:

  • Local
  • Luminosidade
  • Acomodações
  • Presença de sons externos
  • O nível de atenção das crianças
  • O cenário
  • O elemento surpresa
  • O desfecho
Importante: Nem toda história precisa dar lição de moral ou conduta no final. A hora do conto deve ser um momento de prazer e diversão, não apenas a continuação de uma aula conteudista. Não dê explicações psicológicas sobre a conduta dos personagens e muito menos as associe a atitudes individuais de alunos.

                    ATIVIDADES ARTÍSTICAS DECORRENTES DA HISTÓRIA

Após a contação, é sempre importante realizar um trabalho em que as crianças se envolvam e relembrem o que foi contado. Nessa hora, é preciso considerar a faixa etária de cada grupo, o que vai guiar você a realizar diferentes tipos de atividades. Abaixo, elenquei algumas que podem ser aplicadas, modificadas e expandidas conforme o seu caso:
  • Dobraduras das personagens
  • Desenhos das personagens que mais gostou
  • Construção com sucatas
  • Música sobre a história
  • Fantoches diversos
  • Bonecos com papel machê
  • Máscaras
  • Construção de livrinhos
  • Dramatizações
  • Fantasias
  • Teatro de sombras
  • Painéis
Permita que seu filho ou seus alunos adentrem nesse mundo fantástico das histórias! Compartilhe outras técnicas, sugestões de histórias ou suas próprias experiências como ouvinte, nos comentários.
      TEXTO RETIRADO DO LENDO.ORG










"LINDA ROSA JUVENIL"
                Apresentação da turma infantil V

       Uma pequena amostra como trabalhar a criatividade dos nossos alunos, incentivando-os a participar de forma prazerosa.


Após  propor uma atividade para realizar na sala:

Atividade A Linda Rosa Juvenil
Atividade A Linda Rosa Juvenil para Colorir